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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Avaliação

Em suma, valeu a pena a criação e edição deste blog para a Unidade Curricular de Educação a Distância e E-Learning, do Mestrado em Ciências da Educação – Área de Especialização em Tecnologia Educativa. Universidade do Minho, pois consegui obter 17 valores.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Até já...



Em jeito de despedida (ou não), com esta mensagem pretendo fazer uma pequena reflexão sobre este blog que serviu de suporte para avaliação na unidade curricular de Educação a Distância e E-Learning do mestrado em Ciências da Educação - especialização em Tecnologia Educativa da Universidade do Minho.
A construção e a permanente actualização deste blog foi uma pequena descoberta, pois fui construindo o meu e-portefólio que considero uma mais-valia para a minha aprendizagem.
Inicialmente considero que criei um blog, com um bom design, com mini-aplicações interessantes e que contém registos de conhecimentos adquiridos, relatos com links, ilustrações (fotos, vídeos, timeline,…), hiperligações e sons e sempre que possível fui postando mensagens com pequenas reflexões de acordo com os assuntos abordados nas aulas, nomeadamente, o que é o e-learning, distinção de dossier e portefólio, potencial dos portefólios, o que é o e-portefólio, tipos de e-portefólio, evolução do ensino a distância (criei uma linha temporal com as datas representativas - as gerações de EAD), o modelo ACTIONS de Tony Bates, livro sobre portefólios digitais, frases do dia, e sítios do dia, avaliação online e no EAD, etc... É de salientar que postei o trabalho individual e de grupo desta U.C., pois houve sempre uma interacção entre os elementos do grupo, houve trabalho cooperativo e colaborativo para a elaboração do trabalho, o mesmo não se pode dizer de alguns elementos da turma, colocando os blog’s fechados. O blog pretende-se que seja um espaço aberto de reflexão, para sempre que possível as pessoas comentarem, e não ao contrário!
Apesar de o blog ter um grande poder de comunicação, socialização e construção de conhecimento, o meu blog teve um valor considerável de visitas, mas os comentários foram escassos, houve apenas 2 comentários.
Apesar de ter abordado os principais conteúdos desta U.C., e de ter como base os materiais disponibilizados pela Professora, considero que ficou ainda muito por dizer, por exemplo, analisar plataformas usadas pelas instituições/empresas para o ensino a distância e de que forma avaliam.
Espero que quando tiver um tempinho vir actualizar este blog.
Até breve.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Avaliação em Educação a Distância - visto por Paulo Dias e Fernando Costa

Uma das maiores questões que se levantam no quadro da certificação da educação a distância é a da avaliação, se esta não for presencial. Segundo Dias(2010) as aprendizagens realizadas nos ambientes online devem ser avaliados através de instrumentos para avaliar o conhecimento das matérias curriculares ou dos processos de acompanhamento e andaimento social e cognitivo orientados para a promoção de melhores aprendizagens. Há que questionar "O quê", "Quando", "Como" e "Porquê".


Análise do texto "Problemáticas da avaliação online"

Deixo aqui uma síntese elaborada para a Unidade Curricular sobre esta temática:
Avaliar é muito mais do que medir, significa formular um juízo de valor sobre determinada actividade ou competência e, nesse sentido, partilhamos a opinião dos que consideram a avaliação como um processo de reflexão dinâmico que detgermina a recolha de informação sistemática, para numa perspectiva critia, emitir juizos de valor sobre quais podem ser, estão a ser ou foram os resultados da formação, a fim de motivar a melhoria das práticas formativas e apreciar o investimento realizado (Alves, 2004).
Avaliar a aprendizagem é um autentico desafio, quer na educação presencial, quer na educação a distância. A crescente oferta de cursos online, traz á luz uma reflexão acerca de quais as estratégias de avaliação que deverão ser utilizadas em cursos desta natureza; de facto, o computador e principalmente a internet, oferecem aos educadores de hoje um sem número de oportunidade associadas à interactividade das interfaces utilizadas que possibilitam espaços de encontro entre alunos e professores bem como modelos de aprendizagem centrados no aluno que se torna também um co-autor na construção do seu próprio conhecimento (Coutinho, 2009). Um aumento de cursos com práticas de EaD, é prioritário um acompanhamento e avaliação das iniciativas em prática.
Segundo Gomes (2009) há várias ferramentas disponíveis para a implementação da avaliação de práticas online: registos automáticos ao nível dos LMS, testes de escolha múltipla, quizzes, preenchimento de espaços lacunares, fóruns electrónicos, conversação síncrona – chats e VoIP portefólios digitais e mapas conceptuais. 
Apresento as características de alguns instrumentos de trabalho na EaD
- Os Fóruns electrónicos: espaços de discussão de grupo, que permitem a construção colaborativa do conhecimento, permitem períodos de reflexão e pesquisa e um aprofundamento das temáticas em discussão. Exigem uma grande disponibilidade ao Professor para a avaliação dos diferentes contributos dos alunos. Gomes (2009) refere que os debates em fóruns podem incorporar práticas de avaliação colaborativa dos contributos colocados e possibilitam ao professor uma visão mais rigorosa do tipo de contribuições dos diferentes alunos, ultrapassando, assim, alguma da subjectividade inerente à avaliação, acrescentando, ainda, que a análise qualitativa e de classificação das mensagens nos fóruns de discussão é geralmente um processo moroso, executado manualmente pelo professor.
- Chats: são espaços de discussão síncrona, adequados para o esclarecimento de dúvidas e a discussão de temas. É um espaço ideal para promover a socialização, exige um bom trabalho de preparação ao Professor para que a sua utilização seja proveitosa e algum tempo para a avaliação das intervenções dos vários membros.
- Os Portefólios Digitais: instrumento ideal para avaliar não só a aprendizagem mas também a evolução dos alunos durante o processo. Permite uma reflexão permanente do aluno, orientado pelas opiniões do Professor, para uma melhoria constante do seu desempenho.
 - Os mapas conceptuais constituem outra alternativa; uma vez que podem ser elaborados de forma colaborativa, facultam ao aluno uma boa estratégia de promoção da aprendizagem através da sistematização de ideias, sendo, no entanto, fulcral que o professor clarifique e delimite os seus objectivos e esteja “presente” apoiando os alunos em caso de dúvida.

O “saber avaliar” implica competências e experiência, além de que é imperioso um olhar atento e cuidado sobre tudo o que acontece no decorrer do curso e, claro está, todos os detalhes devem ser cuidadosa e criteriosamente analisados para que o resultado final do percurso do estudante seja verdadeiramente transparente e claro.

Em resumo, a avaliação deverá levar em linha de conta a componente quantitativa, nomeadamente o acesso aos recursos disponibilizados, a frequência da classe virtual, dos chats e fóruns de discussão, para os quais é indispensável implementar critérios de avaliação, mas igualmente a componente qualitativa, a fim de apreciar a qualidade e a adequação dessa participação.

Referências Bibliográficas:
Alves, M. P. (2004). Currículo e Avaliação – Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora.
Coutinho, C. P. (2009). Avaliação de aprendizagens em ambientes online: o contributo das tecnologias Web 2.0. Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho pp. 1765-1778. Consultado em  07 de Fevereiro de 2011 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/9425.


Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da avaliação em educação online. In DIAS, P., OSÓRIO, A. J. (Org.). Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho. pp. 1675-1693. Consultado em 07 de Fevereiro de 2011 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9420/1/Challenges-09-mjgomes.pdf

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Balanço das duas faces do e-portefólio - Lisboa Nov. 2010

A Drª Helen Barrett é uma Professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade do Alasca Anchorage. Ela faz pesquisas sobre estratégias e tecnologias para os portefólios digitais desde 1991, publicou um website (http://electronicportfolios.org), capítulos em vários livros sobre portefólios digitais e inúmeros artigos. Ela prestou serviços à Sociedade Internacional para Tecnologia na Educação entre 2001 e início de 2005, e deu formação e apoio técnico em portefólios digitais para os programas de formação de professores em todo os EUA. Em 2005, a Dr.ª Barrett tornou-se directora do Projecto de Pesquisa REFLECT (já abordado neste blog), um projecto de investigação de dois anos, subscrita por TaskStream, para avaliar o impacto dos portefólios digitais na aprendizagem dos alunos.
Aqui fica uma apresentação interessante que autora realizou sobre os e-portefólios numa conferência em Lisboa em Novembro de 2010.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sítio do dia – Aprender com Tecnologias

O Portal Aprender com Tecnologias dedica-se “às questões de ensinar e aprender com tecnologias”. Este site é da responsabilidade de Fernando Costa.
“Os membros desta comunidade são maioritariamente professores e outros profissionais ligados à formação, mas também alunos de ensino superior e outras pessoas interessadas na problemática.”
O registo no portal permite o acesso a conteúdos adicionais, como actas, publicações, artigos e informação das disciplinas leccionadas pelo autor.

Livro sobre portefólios digitais

Apresento aqui um livro que parece muito interessante. Os autores são Fernando Albuquerque Costa e Maria Adelina Laranjeiro, da Associação de Professores de Sintra, no âmbito do Projecto Digifolio, intitulado “e-Portfolio in Education. Practices and Reflections“.

Pode descarregar a  versão digital do livro aqui