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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Modelo A.C.T.I.O.N.S. de Tony Bates

Anthony (Tony) Bates, é consultor internacional sobre o tema do planeamento e gestão de e-learning e educação a distância, participa constantemente em várias palestras e oficinas.
Tony Bates, no seu livro “Technology, Open Learning and Distance Education”, de 1995 propõe um modelo de trabalho para a selecção de tecnologias para ensino e formação a distância que designa por “ACTIONS model” no qual define os critérios que a Ead deve prosseguir para ter sucesso.
O acrónimo ACTIONS refere-se às seguintes caracteristicas:
Access (acesso)- Qual é a facilidade de acesso à tecnologia? Qual é o grau de acessibilidade para os aprendentes?
Costs(Custo) - Qual é a estrutura de custos de cada tecnologia aplicada? Qual é o custo por cada aluno ou formando?
Teaching and Learning (Ensino e Aprendizagem) - Que tipo de aprendizagem são necessários? Quais as abordagens didácticas a implementar?
Qual é a melhor tecnologia para suportar o ensino e aprendizagem neste tipo de ambiente? Que tecnologias são mais adequadas para atingir os osbjectivos de ensino aprendizagem?
Interactivity and User-friendliness (Internactividade e Usabilidade) - Que tipo de interação são suportadas pelas tecnologias usadas? Qual é a facilidade de utilização e aprendizagem para o aprendente?
Organizational Issues (Organização) - Quais são os factores organizacionais a ter em conta para o sucesso das tecnologias aplicadas? Que mudanças são necessárias efectuar na organização para incorporar tecnologia?
Novelty (Novidade) - Qual o grau de maturidade da tecnologia? Quais são as suas capacidades técnicas?
Speed (Rapidez) - Com que rapidez se pode criar cursos e distribuir com a tecnologia? Com que rapidez é possivel alterar os materiais didácticos?

 Referências Bibliográficas:
Gomes, Maria João. (2010). Gerações de Inovação Tecnológica na Educação a Distância - ppt. Braga: Universidade do Minho

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reformar a educação a distância em Portugal - visto por Tony Bates

Quando estava a navegar no site de Tony Bates, encontrei um artigo do referido autor sobre a educação a distância em Portugal. O autor analisa um relatório ao ministro elaborado por um painel de consultores internacionais que abrange não a educação «pura» distância, mas também a evolução do e-learning nas universidades tradicionais.

O relatório constitui um excelente estudo de caso para todos os estudantes da política de ensino superior, uma vez que abrange a oferta e a procura, a política, estrutura, problemas de qualidade, financeiro e legislativo, ao mesmo tempo, oferece uma visão muito boa para o estado actual da linha e à distância em Portugal.

O relatório começa com uma conclusão que, apesar das reformas recentes para Universidade Aberta (UAb), a educação a distância em Portugal é muito menos desenvolvida que a maioria dos países europeus, com menos de 3 por cento de matrículas no ensino superior em Portugal, no que concerne aos cursos a distância. Os programas oferecidos a distância são muito limitados, pois há uma quantidade muito pequena de cursos de ensino a distância oferecidos pelas instituições convencionais.


O referido relatório recomenda a expansão não apenas em programas na UAb, mas também de expansão em programas à distância pelas instituições convencionais, principalmente através da formação de elementos voluntários da instituição. Em ambos os casos, o financiamento público destinado será necessário.

E é aí que reside a dificuldade. O painel teve uma fundamentação convincente e provas a respeito de porque é necessário que haja, no mínimo, um aumento de quatro vezes no financiamento de programas à distância em Portugal, mas Portugal tem sido particularmente atingida pela recessão, por isso vai ser interessante ver como o governo responde às recomendações contidas neste relatório excelente.

O relatório completo pode ser consultado na Associação Europeia de Universidades de Ensino a Distância.

Ver o artigo completo aqui.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prepare-se para o futuro onde o e-Learning é posição

Encontrei este vídeo no Youtube, no qual achei fantástico, pois resume de uma forma simples e eficaz o que é o e-Learning.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Frase do dia - Tony Bates

"Good teaching may overcome a poor choice of technology but technology will never save bad teaching"

Tradução: "O bom ensino pode superar uma má escolha de tecnologia, mas a tecnologia nunca vai salvar mau ensino".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Distinção entre Dossier e portefólio


O Portefólio
O dossier
(compilação tradicional de trabalhos)
  • O portefólio dá conta do percurso de aquisição de competências do aluno
  • Os elementos a inserir são escolhidos em função das metas estipuladas
  • Os elementos são escolhidos de acordo com critérios predeterminados e acordados entre alunos e o professor
  • Os elementos escolhidos representam, de forma clara, as competências adquiridas pelo aluno.
  • Os elementos são escolhidos de forma regular, a partir de situações significativas de aprendizagem e avaliação.
  • Os trabalhos escolhidos, contêm comentários dos professores, dos alunos e/ou encarregados de educação.
  •  O aluno faz reflexões e estabelece objectivos e estratégias.
  • Os elementos escolhidos são sempre datados.
  •  Há uma ligação entre os diferentes trabalhos. A reflexão sobre desafios estabelecidos é obrigatória.
  • O portefólio é um documento de avaliação em constante reformulação. 
  •   O aluno guarda o seu portefólio e é responsável por ele, podendo servir-se dele ao longo de todo o ciclo de aprendizagem.
  • Os trabalhos não representam o percurso do aluno.
  • Os trabalhos nem sempre são escolhidos em função das metas estipuladas.
  • Os alunos não conhecem critérios de selecção, ou então, só os fazem corresponder aos melhores trabalhos
  • Os elementos escolhidos não são necessariamente representativos das competências dos alunos.
  • Os elementos são compilados de modo esporádico e não continuo.
  •  Em geral, os trabalhos não contêm comentários pessoais nem do aluno, nem dos colegas, nem dos encarregados de educação. 
  • O aluno não faz reflexões nem estabelece objectivos, desafios ou estratégias para a sua própria aprendizagem.
  • Os trabalhos raramente são datados.
  • Não há uma ligação entre os diferentes trabalhos.
  • O dossier é um arquivo morto.
  • O professor e/ou a escola podem guardar o dossier que, rapidamente, menos prezam e/ou esquecem.

Referências bibliográficas:
Bernardes, C., e Miranda, F., (2003) Portefólio, Uma escola de competências, Porto, Porto Editora

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Potencial dos Portefólios

 O termo portefólio tem a sua origem no meio artístico referindo-se a uma colecção de produções que de alguma forma reflectem ou traduzem um percurso. Actualmente este conceito extravasou o mundo das artes e tem múltiplas aplicações. 
Segundo a infopédia (2011), portefólio consiste numa pasta utilizada para guardar papéis, desenhos, mapas ou um dossier de projectos e trabalhos para apresentação profissional. Sendo assim, o portefólio pode ser utilizado no sistema educativo como um instrumento transversal a várias áreas e é utilizado para avaliar a aprendizagem no decurso do percurso académico/escolar/formativo, fomentando a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. 
“Um portefólio é uma colecção de trabalhos que o aluno recolheu, seleccionou, organizou, sobre os quais reflectiu, e demonstrou conhecimento e evolução ao longo do tempo” (Barrett, 2006, p.1).

O portefólio pode ser usado logo nos primeiros anos de vida, vejam por exemplo, os portefólio que são usados nos infantários, e que são entregues aos Encarregados de Educação no final de cada ano lectivo. Quem analisar os documentos que constam nesses portefólios, nota uma evolução significativa da aprendizagem. De acordo com Alves e Gomes (2010) num contexto educacional, o desenvolvimento de portefólios pode constituir uma estratégia de promoção de aprendizagens, um registo de desenvolvimento pessoal e/ou profissional, um instrumento de avaliação académica dos alunos ou de desempenho profissional dos professores, entre outras possibilidade de exploração.
O portefólio consiste numa colecção significativa de trabalhos que o aluno vai produzindo e que ilustra os seus esforços, os seus progressos e as suas realizações em diferentes domínios e que não dispensa uma componente reflexiva explícita.
Os elementos coligidos num portfolio devem ser datados, ilustrativos de um percurso que se torna evidente não apenas pela ordem cronológica dos trabalhos eleitos mas também pela reflexão que permite estabelecer ligações entre eles.
           De acordo com ERTE/PTE (s.d.) o professor tem um papel fundamental na construção do Portefólio na medida em que monitoriza a escolha dos produtos mais relevantes, os seus feedbacks constituem elementos importantes para a reflexão do aluno e tem uma palavra a dizer no estabelecimento de novos objectivos bem como na definição do percurso de aprendizagem.

Que objectivos para o Portefólio?
Pode identificar-se como grande objectivo para a construção do portefólio suportar a reflexão que pode ajudar os estudantes a entenderem a sua própria aprendizagem e proporcionar um enquadramento ao trabalho que permite documentar o seu crescimento ao longo do tempo.

Este grande objectivo pode ser “desdobrado” noutros:
  • ­   Identificar aprendizagens
  • ­   Documentar aprendizagens
  • ­   Ajudar na estruturação da aprendizagem
  • ­   Identificar o que ainda há para aprender
  • ­   Desenvolver estratégias de aprendizagem
  • ­   Partilhar: tornar conhecido o que é aprendido, para que os outros possam usar
  • ­   Aprender com os outros
  • ­  
O que incluir num Portefólio?
Os elementos eleitos para constar de um portfolio devem sempre ser escolhidos em função dos objectivos da aprendizagem e reflectir critérios previamente negociados com os alunos. Assim, podem ter sentido:
  • ­   Evidências das diferentes produções
  • ­   fichas de trabalho,
  • ­   esquemas,
  • ­   fichas de leitura,
  • ­   fichas de pesquisa,
  • ­   registos de fontes de informação consultadas,
  • ­   reflexões sobre o trabalho desenvolvido,
  • ­   planos de trabalho futuro, reformulações de trabalhos anteriores,
  • ­   balanços de actividades realizadas,
  • ­   auto-avaliações,
  • ­   listas de actividades,
  • ­   comentários pessoais sobre a turma ou a escola,
  • ­   comentários de pessoas relevantes para o percurso de aprendizagem
Referências bibliográficas:
Alves, A. P. & Gomes, M. J. (2010). Potencial Educativo dos E-Portefólios, in Revista e-curriculum, São Paulo, v.5 n.2 Julho2010. Consultado em 25 de Janeiro de 2011, em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10922/1/MJG-AAA-eCurriculum.pdf


Barrett, H. (2006 ). Using Electronic Portfolios for Classroom Assessment [Electronic Version]. Connected Newsletter, 13, 4-6. Consultado em 25 de Janeiro de 2011, em http://electronicportfolios.com/portfolios/ConnectedNewsletter-final.pdf
Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas/Plano Tecnológico da Educação (ERTE/PTE). (s.d.) Obtido em 25 de Janeiro de 2011 em
http://moodle.crie.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=12511

 Infopédia - Dicionários e Enciclopédia em Língua Portuguesa. (2011). Obtido em 25 de Janeiro de 2011, de Infopédia, Porto Editora: http://www.infopedia.pt/

domingo, 23 de janeiro de 2011

Escola troca livros em papel pelo iPad

iPad, o equipamento da Apple
Aqui está o futuro da educação: trocar livros em papel por iPad!

Fiquei contente por saber que há escolas que vão a exigir a utilização de equipamentos iPads aos alunos com idade entre 8 e 18 anos. Mas é claro, que estamos a falar de uma escola, diga-se privada e ainda por cima da maior potência mundial, os Estados Unidos da América.
Não sei se em Portugal algum dia isso acontecerá, mas com a "crise" que o nosso país atravessa, suponho que só daqui a algumas décadas isso acontecerá porque não está ao dispor ($$$a nível financeiro$$$) de qualquer pessoa e os professores ainda são cépticos no uso destas novas tecnologias.
Uma coisa é certa: estes alunos não vão ter problemas de coluna, pois quando era mais nova lembro-me de carregar uma mochila que mais parecia uma botija de gaz, com livros, cadernos, porta-lápis, lanche, ....
Máquina de Tetris Brick Game
Eu tenho um iPad e confesso que o meu filho de 4 anos trabalha melhor com ele do que eu. A geração dele vai descobrir tecnologias que era impensável há alguns anos atrás. Na minha altura só tinha a Máquina de Tetris Brick Game, e ainda monocromática.
Vou deixar uma questão em aberto: será que os professores ao permitirem o uso de iPad's nas suas aulas, os alunos usaram para fins pedagógicos, em vez de divertimento?
 Clica aqui para ver o artigo completo no JN.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Trabalho individual da UC "Ead e e-learning"

Este trabalho consiste na leitura do texto "Na senda da evolução tecnológica na Educação a Distância" e construção de uma apresentação electrónica que sintetize as principais ideias do texto e inclua um síntese com observações adicionais da nossa autoria. Sendo assim, disponibilizei a apresentação num servidor,que poderá ser consultada em  Ead_Pg16369 ou visualizar aqui...por isso espero que gostem da apresentação, e da música!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Evolução do Ensino a Distância

O Ensino a Distância teve uma evolução significativa, muito devido à industria da tecnologia que tem progredido de uma forma extraordinária.
Sendo assim, decidi criar um Timeline que consiste na criação de uma linha temporal com as datas representativas da evolução do EaD, e aborda as várias gerações do EaD com uma pequena síntese das mesmas que posteriormente poderá ser complementada e actualizada.
Este Timeline poderá ser consultado em http://www.dipity.com/silviabatista/ .


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que é o e-Learning?


No mundo virtual podemos encontrar algumas definições de e-Learning:
De acodo com a Wikipédia (2011) o e-Learning é um um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia.

Segundo elearningeuropa.info(s.d) consiste no uso de novas tecnologias multimédia e da Internet para melhorar a qualidade da aprendizagem mediante o acesso a recursos e serviços, e a colaborações e intercâmbios a grande distância.

Referência Bibliográficas:
elearningeuropa.info (s.d). e-Learning. Obtido em 13 de Janeiro de 2011, de
http://www.elearningeuropa.info/main/index.php?page=glossary&abc=E

Wikipédia (2011). E-learning. Obtido em 13 de Janeiro de 2011, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/E-learning

E assim criei mais um Blog: EaD e e-Learning!


Este blog consiste na construção do meu e-portefólio e será mais um espaço de publicação e divulgação de conteúdos ligados ao Ensino a Distância (EaD) e e-Learning.
Está inserido na Unidade Curricular de Educação a Distância e e-Learning, do Mestrado em Ciências da Educação – Área de Especialização em Tecnologia Educativa. Universidade do Minho.
Bem- vindo ao meu blog!