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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Avaliação

Em suma, valeu a pena a criação e edição deste blog para a Unidade Curricular de Educação a Distância e E-Learning, do Mestrado em Ciências da Educação – Área de Especialização em Tecnologia Educativa. Universidade do Minho, pois consegui obter 17 valores.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Até já...



Em jeito de despedida (ou não), com esta mensagem pretendo fazer uma pequena reflexão sobre este blog que serviu de suporte para avaliação na unidade curricular de Educação a Distância e E-Learning do mestrado em Ciências da Educação - especialização em Tecnologia Educativa da Universidade do Minho.
A construção e a permanente actualização deste blog foi uma pequena descoberta, pois fui construindo o meu e-portefólio que considero uma mais-valia para a minha aprendizagem.
Inicialmente considero que criei um blog, com um bom design, com mini-aplicações interessantes e que contém registos de conhecimentos adquiridos, relatos com links, ilustrações (fotos, vídeos, timeline,…), hiperligações e sons e sempre que possível fui postando mensagens com pequenas reflexões de acordo com os assuntos abordados nas aulas, nomeadamente, o que é o e-learning, distinção de dossier e portefólio, potencial dos portefólios, o que é o e-portefólio, tipos de e-portefólio, evolução do ensino a distância (criei uma linha temporal com as datas representativas - as gerações de EAD), o modelo ACTIONS de Tony Bates, livro sobre portefólios digitais, frases do dia, e sítios do dia, avaliação online e no EAD, etc... É de salientar que postei o trabalho individual e de grupo desta U.C., pois houve sempre uma interacção entre os elementos do grupo, houve trabalho cooperativo e colaborativo para a elaboração do trabalho, o mesmo não se pode dizer de alguns elementos da turma, colocando os blog’s fechados. O blog pretende-se que seja um espaço aberto de reflexão, para sempre que possível as pessoas comentarem, e não ao contrário!
Apesar de o blog ter um grande poder de comunicação, socialização e construção de conhecimento, o meu blog teve um valor considerável de visitas, mas os comentários foram escassos, houve apenas 2 comentários.
Apesar de ter abordado os principais conteúdos desta U.C., e de ter como base os materiais disponibilizados pela Professora, considero que ficou ainda muito por dizer, por exemplo, analisar plataformas usadas pelas instituições/empresas para o ensino a distância e de que forma avaliam.
Espero que quando tiver um tempinho vir actualizar este blog.
Até breve.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Avaliação em Educação a Distância - visto por Paulo Dias e Fernando Costa

Uma das maiores questões que se levantam no quadro da certificação da educação a distância é a da avaliação, se esta não for presencial. Segundo Dias(2010) as aprendizagens realizadas nos ambientes online devem ser avaliados através de instrumentos para avaliar o conhecimento das matérias curriculares ou dos processos de acompanhamento e andaimento social e cognitivo orientados para a promoção de melhores aprendizagens. Há que questionar "O quê", "Quando", "Como" e "Porquê".


Análise do texto "Problemáticas da avaliação online"

Deixo aqui uma síntese elaborada para a Unidade Curricular sobre esta temática:
Avaliar é muito mais do que medir, significa formular um juízo de valor sobre determinada actividade ou competência e, nesse sentido, partilhamos a opinião dos que consideram a avaliação como um processo de reflexão dinâmico que detgermina a recolha de informação sistemática, para numa perspectiva critia, emitir juizos de valor sobre quais podem ser, estão a ser ou foram os resultados da formação, a fim de motivar a melhoria das práticas formativas e apreciar o investimento realizado (Alves, 2004).
Avaliar a aprendizagem é um autentico desafio, quer na educação presencial, quer na educação a distância. A crescente oferta de cursos online, traz á luz uma reflexão acerca de quais as estratégias de avaliação que deverão ser utilizadas em cursos desta natureza; de facto, o computador e principalmente a internet, oferecem aos educadores de hoje um sem número de oportunidade associadas à interactividade das interfaces utilizadas que possibilitam espaços de encontro entre alunos e professores bem como modelos de aprendizagem centrados no aluno que se torna também um co-autor na construção do seu próprio conhecimento (Coutinho, 2009). Um aumento de cursos com práticas de EaD, é prioritário um acompanhamento e avaliação das iniciativas em prática.
Segundo Gomes (2009) há várias ferramentas disponíveis para a implementação da avaliação de práticas online: registos automáticos ao nível dos LMS, testes de escolha múltipla, quizzes, preenchimento de espaços lacunares, fóruns electrónicos, conversação síncrona – chats e VoIP portefólios digitais e mapas conceptuais. 
Apresento as características de alguns instrumentos de trabalho na EaD
- Os Fóruns electrónicos: espaços de discussão de grupo, que permitem a construção colaborativa do conhecimento, permitem períodos de reflexão e pesquisa e um aprofundamento das temáticas em discussão. Exigem uma grande disponibilidade ao Professor para a avaliação dos diferentes contributos dos alunos. Gomes (2009) refere que os debates em fóruns podem incorporar práticas de avaliação colaborativa dos contributos colocados e possibilitam ao professor uma visão mais rigorosa do tipo de contribuições dos diferentes alunos, ultrapassando, assim, alguma da subjectividade inerente à avaliação, acrescentando, ainda, que a análise qualitativa e de classificação das mensagens nos fóruns de discussão é geralmente um processo moroso, executado manualmente pelo professor.
- Chats: são espaços de discussão síncrona, adequados para o esclarecimento de dúvidas e a discussão de temas. É um espaço ideal para promover a socialização, exige um bom trabalho de preparação ao Professor para que a sua utilização seja proveitosa e algum tempo para a avaliação das intervenções dos vários membros.
- Os Portefólios Digitais: instrumento ideal para avaliar não só a aprendizagem mas também a evolução dos alunos durante o processo. Permite uma reflexão permanente do aluno, orientado pelas opiniões do Professor, para uma melhoria constante do seu desempenho.
 - Os mapas conceptuais constituem outra alternativa; uma vez que podem ser elaborados de forma colaborativa, facultam ao aluno uma boa estratégia de promoção da aprendizagem através da sistematização de ideias, sendo, no entanto, fulcral que o professor clarifique e delimite os seus objectivos e esteja “presente” apoiando os alunos em caso de dúvida.

O “saber avaliar” implica competências e experiência, além de que é imperioso um olhar atento e cuidado sobre tudo o que acontece no decorrer do curso e, claro está, todos os detalhes devem ser cuidadosa e criteriosamente analisados para que o resultado final do percurso do estudante seja verdadeiramente transparente e claro.

Em resumo, a avaliação deverá levar em linha de conta a componente quantitativa, nomeadamente o acesso aos recursos disponibilizados, a frequência da classe virtual, dos chats e fóruns de discussão, para os quais é indispensável implementar critérios de avaliação, mas igualmente a componente qualitativa, a fim de apreciar a qualidade e a adequação dessa participação.

Referências Bibliográficas:
Alves, M. P. (2004). Currículo e Avaliação – Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora.
Coutinho, C. P. (2009). Avaliação de aprendizagens em ambientes online: o contributo das tecnologias Web 2.0. Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho pp. 1765-1778. Consultado em  07 de Fevereiro de 2011 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/9425.


Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da avaliação em educação online. In DIAS, P., OSÓRIO, A. J. (Org.). Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho. pp. 1675-1693. Consultado em 07 de Fevereiro de 2011 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9420/1/Challenges-09-mjgomes.pdf

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Balanço das duas faces do e-portefólio - Lisboa Nov. 2010

A Drª Helen Barrett é uma Professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade do Alasca Anchorage. Ela faz pesquisas sobre estratégias e tecnologias para os portefólios digitais desde 1991, publicou um website (http://electronicportfolios.org), capítulos em vários livros sobre portefólios digitais e inúmeros artigos. Ela prestou serviços à Sociedade Internacional para Tecnologia na Educação entre 2001 e início de 2005, e deu formação e apoio técnico em portefólios digitais para os programas de formação de professores em todo os EUA. Em 2005, a Dr.ª Barrett tornou-se directora do Projecto de Pesquisa REFLECT (já abordado neste blog), um projecto de investigação de dois anos, subscrita por TaskStream, para avaliar o impacto dos portefólios digitais na aprendizagem dos alunos.
Aqui fica uma apresentação interessante que autora realizou sobre os e-portefólios numa conferência em Lisboa em Novembro de 2010.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sítio do dia – Aprender com Tecnologias

O Portal Aprender com Tecnologias dedica-se “às questões de ensinar e aprender com tecnologias”. Este site é da responsabilidade de Fernando Costa.
“Os membros desta comunidade são maioritariamente professores e outros profissionais ligados à formação, mas também alunos de ensino superior e outras pessoas interessadas na problemática.”
O registo no portal permite o acesso a conteúdos adicionais, como actas, publicações, artigos e informação das disciplinas leccionadas pelo autor.

Livro sobre portefólios digitais

Apresento aqui um livro que parece muito interessante. Os autores são Fernando Albuquerque Costa e Maria Adelina Laranjeiro, da Associação de Professores de Sintra, no âmbito do Projecto Digifolio, intitulado “e-Portfolio in Education. Practices and Reflections“.

Pode descarregar a  versão digital do livro aqui

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A iniciativa R.E.F.L.E.C.T.

Helen Barrett, Ph.D., internationally recognized expert on electronic portfolios in education
 
O projecto REFLECT é um projecto de pesquisa para avaliar o impacto dos portefólios digitais na aprendizagem dos alunos, a motivação e o empenho nas escolas secundárias. Poderá ver mais aqui.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Vídeo do Modelo Actions de Tony Bates

Disponibilizo aqui o vídeo do nosso trabalho de Grupo da Unidade Curricular Educação a distância e e-learning.
Grupo, em que os elementos dividiram as tarefas: um pesquisou e seleccionou as imagens, outro escreveu o texto, outro fez tratamento do som e outro fez a montagem final do filme.

Uamos alguns softwares: o audacity para tratamento do som, o paintshopro para tratamento das imagens e o Windows Movie Maker para a montagem final
Parabéns e obrigado aos colegas do Grupo 3 por este trabalho final.



As tecnologias assumem um papel cada vez mais importante na aquisição de conhecimento e no conceito de EaD.
O e-learning está associado à utilização da internet e das tecnologias multimédia, contribuindo, assim, para melhorar a qualidade da aprendizagem. Uma aprendizagem com rapidez e acesso limitado a conteúdos e encurta-se as distâncias, pois sendo uma modalidade de educação a distância, suportada por tecnologias de informação e comunicação e serviço em rede, não implica a presença simultânea de professores e alunos, em termos espaciais e temporais.
Adquire-se conhecimento fora da escola utilizando as tecnologias que têm à sua disposição.
Quando pretendemos seleccionar tecnologias em educação, torna-se imprescindível o modelo Actions de Tony Bates, cujo princípio fundamental está associado ao facto de nenhuma tecnologia, a princípio, ser boa ou má para a aprendizagem, ela é somente um caminho para ajudar professores ou administradores a resolverem os seus problemas.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Categorias das Ferramentas do e- portefólio

Individual & InstitutionalInstitutional
Authoring ToolsStatic Web ServicesInteractive Web ServicesSoftware - Server requiredHosted ServicesAssessment Systems
- Hosted Services
Mozilla Composer
Apple's iWeb, Dreamweaver, FrontPage, nVu, or any web authoring tool
Microsoft Office & Open Office: Word, Powerpoint & Lecshare Pro
Adobe Acrobat
MovieMaker2, PhotoStory3, iMovie, or any video editing tool
WordPress (blog)
WikiSpaces
PB Wiki

GoogleDocs - Document and Presentation
Google Sites
ZOHO Writer
EduSpaces (Elgg)
Userland's Manila
Blackboard
(old: Content System and new: Vista/CE)

Open Source tools:
Elgg
, Mahara, OSPI, ePEARL
Embedded in Moodle: Moofolio, MyStuff (U.K.)

Open Source Content Management Systems: Plone, Drupal
Microsoft SharePoint
Digication
Think.com (K12 school accounts only)
nuVentive's iWebfolio
PebblePad (U.K.)
Pupil Pages (K12)
Epsilen
My eCoach
GoogleApps for Education

Referências Bibliográficas:
Barrett, Helen (2008). Categories of ePortfolio Tools. Consultado em 2 de Fevereiro de 2011 em http://electronicportfolios.com/categories.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tipos de e-portfólio

Existem 3 tipos de e-portefólios:
 - O portefólio institucional ou de avaliação
Segundo  Silvério (2006) é uma colecção de trabalhos realizados cujo conteúdo é determinado pelo professor e que tem como objectivo a avaliação do aluno relativamente ao currículo. Apresenta todos os seus itens assinalados, classificados ou avaliados; podem permanecer com o professor quando são exclusivamente elaborados para serem utilizados como instrumentos de avaliação. A audiência deste tipo de portefólio é, essencialmente, o professor.


 - O portefólio  profissional
De acordo com Silvério (2006) facilita processos de orientação profissional podendo ser utilizado na procura de um emprego, gestão de carreiras ou processos de candidatura. Apesar das diferenças entre os tipos de portefólio apresentados, devidas naturalmente ao facto de terem objectivos distintos, todos apresentam um organizador comum: a implicação das vivências do sujeito seu organizador.


 - O portefólio do aluno, de aprendizagem, reflexivo ou de trabalho
Segundo o mesmo autor, Silvério (2006), o portefólio deverá privilegiar o processo de aprendizagem, reflectindo o percurso do aluno e será construído à medida que as actividades são desenvolvidas. Permitirá “diagnosticar as dificuldades e/ou os pontos fortes em relação à aquisição de competências ou na realização das suas aprendizagens fornecendo informação útil que possibilita, por exemplo, uma redefinição de actividades pedagógicas ou estratégias de ensino. Este tipo de portefólio co-responsabiliza o aluno pela sua aprendizagem.


Referências bibliográficas:
Silvério, C. (2006). Portfolios na disciplina de Ciências Naturais no 3.º ciclo do ensino básico. Um estudo de investigação-acção. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Geociências, especialidade em Ensino de Ciências Naturais (Ciências da Terra),Universidade de Coimbra.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que é e-portefólio?

O conceito de e-portefólio está associado a uma nova expressão do portefólio de formato tradicional para o formato digital, ou seja.
E-portefólio é mais do que uma nova expressão do portefólio de formato tradicional para o formato digital, é um portefólio digital.
"Usa tecnologias electrónicas como base, permitindo que estudantes e professores recolham e organizem materiais de diversos tipos de suporte (áudio, vídeo, gráficos, texto); e usando links de hipertexto para organizar o material, relacionando evidências para atingir resultados, objectivos ou critérios” (Barrett, 2005, p. 5)
l 
Referências bibliográficas:

Barrett.H. (2005). The Reflect Iniciative. White Paper. Reseaching Electronic Portfolios and Learner Engagement. Retrieved 25-09-2006 from
http://electronicportfolios.org/reflect/whitepaper.pdf

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Modelo A.C.T.I.O.N.S. de Tony Bates

Anthony (Tony) Bates, é consultor internacional sobre o tema do planeamento e gestão de e-learning e educação a distância, participa constantemente em várias palestras e oficinas.
Tony Bates, no seu livro “Technology, Open Learning and Distance Education”, de 1995 propõe um modelo de trabalho para a selecção de tecnologias para ensino e formação a distância que designa por “ACTIONS model” no qual define os critérios que a Ead deve prosseguir para ter sucesso.
O acrónimo ACTIONS refere-se às seguintes caracteristicas:
Access (acesso)- Qual é a facilidade de acesso à tecnologia? Qual é o grau de acessibilidade para os aprendentes?
Costs(Custo) - Qual é a estrutura de custos de cada tecnologia aplicada? Qual é o custo por cada aluno ou formando?
Teaching and Learning (Ensino e Aprendizagem) - Que tipo de aprendizagem são necessários? Quais as abordagens didácticas a implementar?
Qual é a melhor tecnologia para suportar o ensino e aprendizagem neste tipo de ambiente? Que tecnologias são mais adequadas para atingir os osbjectivos de ensino aprendizagem?
Interactivity and User-friendliness (Internactividade e Usabilidade) - Que tipo de interação são suportadas pelas tecnologias usadas? Qual é a facilidade de utilização e aprendizagem para o aprendente?
Organizational Issues (Organização) - Quais são os factores organizacionais a ter em conta para o sucesso das tecnologias aplicadas? Que mudanças são necessárias efectuar na organização para incorporar tecnologia?
Novelty (Novidade) - Qual o grau de maturidade da tecnologia? Quais são as suas capacidades técnicas?
Speed (Rapidez) - Com que rapidez se pode criar cursos e distribuir com a tecnologia? Com que rapidez é possivel alterar os materiais didácticos?

 Referências Bibliográficas:
Gomes, Maria João. (2010). Gerações de Inovação Tecnológica na Educação a Distância - ppt. Braga: Universidade do Minho

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reformar a educação a distância em Portugal - visto por Tony Bates

Quando estava a navegar no site de Tony Bates, encontrei um artigo do referido autor sobre a educação a distância em Portugal. O autor analisa um relatório ao ministro elaborado por um painel de consultores internacionais que abrange não a educação «pura» distância, mas também a evolução do e-learning nas universidades tradicionais.

O relatório constitui um excelente estudo de caso para todos os estudantes da política de ensino superior, uma vez que abrange a oferta e a procura, a política, estrutura, problemas de qualidade, financeiro e legislativo, ao mesmo tempo, oferece uma visão muito boa para o estado actual da linha e à distância em Portugal.

O relatório começa com uma conclusão que, apesar das reformas recentes para Universidade Aberta (UAb), a educação a distância em Portugal é muito menos desenvolvida que a maioria dos países europeus, com menos de 3 por cento de matrículas no ensino superior em Portugal, no que concerne aos cursos a distância. Os programas oferecidos a distância são muito limitados, pois há uma quantidade muito pequena de cursos de ensino a distância oferecidos pelas instituições convencionais.


O referido relatório recomenda a expansão não apenas em programas na UAb, mas também de expansão em programas à distância pelas instituições convencionais, principalmente através da formação de elementos voluntários da instituição. Em ambos os casos, o financiamento público destinado será necessário.

E é aí que reside a dificuldade. O painel teve uma fundamentação convincente e provas a respeito de porque é necessário que haja, no mínimo, um aumento de quatro vezes no financiamento de programas à distância em Portugal, mas Portugal tem sido particularmente atingida pela recessão, por isso vai ser interessante ver como o governo responde às recomendações contidas neste relatório excelente.

O relatório completo pode ser consultado na Associação Europeia de Universidades de Ensino a Distância.

Ver o artigo completo aqui.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prepare-se para o futuro onde o e-Learning é posição

Encontrei este vídeo no Youtube, no qual achei fantástico, pois resume de uma forma simples e eficaz o que é o e-Learning.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Frase do dia - Tony Bates

"Good teaching may overcome a poor choice of technology but technology will never save bad teaching"

Tradução: "O bom ensino pode superar uma má escolha de tecnologia, mas a tecnologia nunca vai salvar mau ensino".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Distinção entre Dossier e portefólio


O Portefólio
O dossier
(compilação tradicional de trabalhos)
  • O portefólio dá conta do percurso de aquisição de competências do aluno
  • Os elementos a inserir são escolhidos em função das metas estipuladas
  • Os elementos são escolhidos de acordo com critérios predeterminados e acordados entre alunos e o professor
  • Os elementos escolhidos representam, de forma clara, as competências adquiridas pelo aluno.
  • Os elementos são escolhidos de forma regular, a partir de situações significativas de aprendizagem e avaliação.
  • Os trabalhos escolhidos, contêm comentários dos professores, dos alunos e/ou encarregados de educação.
  •  O aluno faz reflexões e estabelece objectivos e estratégias.
  • Os elementos escolhidos são sempre datados.
  •  Há uma ligação entre os diferentes trabalhos. A reflexão sobre desafios estabelecidos é obrigatória.
  • O portefólio é um documento de avaliação em constante reformulação. 
  •   O aluno guarda o seu portefólio e é responsável por ele, podendo servir-se dele ao longo de todo o ciclo de aprendizagem.
  • Os trabalhos não representam o percurso do aluno.
  • Os trabalhos nem sempre são escolhidos em função das metas estipuladas.
  • Os alunos não conhecem critérios de selecção, ou então, só os fazem corresponder aos melhores trabalhos
  • Os elementos escolhidos não são necessariamente representativos das competências dos alunos.
  • Os elementos são compilados de modo esporádico e não continuo.
  •  Em geral, os trabalhos não contêm comentários pessoais nem do aluno, nem dos colegas, nem dos encarregados de educação. 
  • O aluno não faz reflexões nem estabelece objectivos, desafios ou estratégias para a sua própria aprendizagem.
  • Os trabalhos raramente são datados.
  • Não há uma ligação entre os diferentes trabalhos.
  • O dossier é um arquivo morto.
  • O professor e/ou a escola podem guardar o dossier que, rapidamente, menos prezam e/ou esquecem.

Referências bibliográficas:
Bernardes, C., e Miranda, F., (2003) Portefólio, Uma escola de competências, Porto, Porto Editora

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Potencial dos Portefólios

 O termo portefólio tem a sua origem no meio artístico referindo-se a uma colecção de produções que de alguma forma reflectem ou traduzem um percurso. Actualmente este conceito extravasou o mundo das artes e tem múltiplas aplicações. 
Segundo a infopédia (2011), portefólio consiste numa pasta utilizada para guardar papéis, desenhos, mapas ou um dossier de projectos e trabalhos para apresentação profissional. Sendo assim, o portefólio pode ser utilizado no sistema educativo como um instrumento transversal a várias áreas e é utilizado para avaliar a aprendizagem no decurso do percurso académico/escolar/formativo, fomentando a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. 
“Um portefólio é uma colecção de trabalhos que o aluno recolheu, seleccionou, organizou, sobre os quais reflectiu, e demonstrou conhecimento e evolução ao longo do tempo” (Barrett, 2006, p.1).

O portefólio pode ser usado logo nos primeiros anos de vida, vejam por exemplo, os portefólio que são usados nos infantários, e que são entregues aos Encarregados de Educação no final de cada ano lectivo. Quem analisar os documentos que constam nesses portefólios, nota uma evolução significativa da aprendizagem. De acordo com Alves e Gomes (2010) num contexto educacional, o desenvolvimento de portefólios pode constituir uma estratégia de promoção de aprendizagens, um registo de desenvolvimento pessoal e/ou profissional, um instrumento de avaliação académica dos alunos ou de desempenho profissional dos professores, entre outras possibilidade de exploração.
O portefólio consiste numa colecção significativa de trabalhos que o aluno vai produzindo e que ilustra os seus esforços, os seus progressos e as suas realizações em diferentes domínios e que não dispensa uma componente reflexiva explícita.
Os elementos coligidos num portfolio devem ser datados, ilustrativos de um percurso que se torna evidente não apenas pela ordem cronológica dos trabalhos eleitos mas também pela reflexão que permite estabelecer ligações entre eles.
           De acordo com ERTE/PTE (s.d.) o professor tem um papel fundamental na construção do Portefólio na medida em que monitoriza a escolha dos produtos mais relevantes, os seus feedbacks constituem elementos importantes para a reflexão do aluno e tem uma palavra a dizer no estabelecimento de novos objectivos bem como na definição do percurso de aprendizagem.

Que objectivos para o Portefólio?
Pode identificar-se como grande objectivo para a construção do portefólio suportar a reflexão que pode ajudar os estudantes a entenderem a sua própria aprendizagem e proporcionar um enquadramento ao trabalho que permite documentar o seu crescimento ao longo do tempo.

Este grande objectivo pode ser “desdobrado” noutros:
  • ­   Identificar aprendizagens
  • ­   Documentar aprendizagens
  • ­   Ajudar na estruturação da aprendizagem
  • ­   Identificar o que ainda há para aprender
  • ­   Desenvolver estratégias de aprendizagem
  • ­   Partilhar: tornar conhecido o que é aprendido, para que os outros possam usar
  • ­   Aprender com os outros
  • ­  
O que incluir num Portefólio?
Os elementos eleitos para constar de um portfolio devem sempre ser escolhidos em função dos objectivos da aprendizagem e reflectir critérios previamente negociados com os alunos. Assim, podem ter sentido:
  • ­   Evidências das diferentes produções
  • ­   fichas de trabalho,
  • ­   esquemas,
  • ­   fichas de leitura,
  • ­   fichas de pesquisa,
  • ­   registos de fontes de informação consultadas,
  • ­   reflexões sobre o trabalho desenvolvido,
  • ­   planos de trabalho futuro, reformulações de trabalhos anteriores,
  • ­   balanços de actividades realizadas,
  • ­   auto-avaliações,
  • ­   listas de actividades,
  • ­   comentários pessoais sobre a turma ou a escola,
  • ­   comentários de pessoas relevantes para o percurso de aprendizagem
Referências bibliográficas:
Alves, A. P. & Gomes, M. J. (2010). Potencial Educativo dos E-Portefólios, in Revista e-curriculum, São Paulo, v.5 n.2 Julho2010. Consultado em 25 de Janeiro de 2011, em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10922/1/MJG-AAA-eCurriculum.pdf


Barrett, H. (2006 ). Using Electronic Portfolios for Classroom Assessment [Electronic Version]. Connected Newsletter, 13, 4-6. Consultado em 25 de Janeiro de 2011, em http://electronicportfolios.com/portfolios/ConnectedNewsletter-final.pdf
Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas/Plano Tecnológico da Educação (ERTE/PTE). (s.d.) Obtido em 25 de Janeiro de 2011 em
http://moodle.crie.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=12511

 Infopédia - Dicionários e Enciclopédia em Língua Portuguesa. (2011). Obtido em 25 de Janeiro de 2011, de Infopédia, Porto Editora: http://www.infopedia.pt/

domingo, 23 de janeiro de 2011

Escola troca livros em papel pelo iPad

iPad, o equipamento da Apple
Aqui está o futuro da educação: trocar livros em papel por iPad!

Fiquei contente por saber que há escolas que vão a exigir a utilização de equipamentos iPads aos alunos com idade entre 8 e 18 anos. Mas é claro, que estamos a falar de uma escola, diga-se privada e ainda por cima da maior potência mundial, os Estados Unidos da América.
Não sei se em Portugal algum dia isso acontecerá, mas com a "crise" que o nosso país atravessa, suponho que só daqui a algumas décadas isso acontecerá porque não está ao dispor ($$$a nível financeiro$$$) de qualquer pessoa e os professores ainda são cépticos no uso destas novas tecnologias.
Uma coisa é certa: estes alunos não vão ter problemas de coluna, pois quando era mais nova lembro-me de carregar uma mochila que mais parecia uma botija de gaz, com livros, cadernos, porta-lápis, lanche, ....
Máquina de Tetris Brick Game
Eu tenho um iPad e confesso que o meu filho de 4 anos trabalha melhor com ele do que eu. A geração dele vai descobrir tecnologias que era impensável há alguns anos atrás. Na minha altura só tinha a Máquina de Tetris Brick Game, e ainda monocromática.
Vou deixar uma questão em aberto: será que os professores ao permitirem o uso de iPad's nas suas aulas, os alunos usaram para fins pedagógicos, em vez de divertimento?
 Clica aqui para ver o artigo completo no JN.